2006-12-29

Rosmarinus officinalis L.

Nome cientifico : Rosmarinus officinalis L.
Nome comum : Alecrim
Nome regional : Alecrim
Familia : LABIATAE

Comentário : Planta medicinal. A sua essência entra em muitos medicamentos, bálsamos para fricções, produtos de perfumaria e águas de colónia. A sua essência é formada principalmente por ciniole e cânfora.
Fotografia tirada em Dezembro de 2006

Aplicações principais : Asma, cabelo, colestrol, problemas de coração, dor de dentes, males do fígado, reumatismo. Antigamente usavam as folhas e as flores, adoçadas com açúcar escuro ou mel contra a tosse.


Flor ( Dezembro de 2006 )
Geral ( Dezembro de 2006 )

2006-12-27

Passeio à Serra : 26-12-2006

Saudações alentejanas !!!

Depois de uma festa tão recheada de iguarias, nada melhor que ir dar um passeio pela serra para …………… descomprimir. Estamos na época da apanha da azeitona, mas já não é o que era, pois o tractor também já ajuda ……

Desta vez fiz um percurso inicial que nunca tinha feito e os resultados foram interessastes, embora a época não seja muito propícia.


Encontrei o que me parece ser uma osga, no meio das rochas, bem como 4 tipos de fetos diferentes, é verdade fetos no alto da serra !!!!

Vi a borboleta ( Lasiommata megera (Linnaeus, 1767) ), um sapo por baixo de uma pedra, lá em cima o Gilbardeiro com as suas bagas vermelhas.


A vista da aldeia de Sobral da Adiça é formidável !!!


Ao descer vi uma raposa de cor amarelo torrado, não deu para fotografar e um campo de Narcissus papyraceus Ker-Gawler .



Desta vez a planta para transplantar foi o medronheiro (Arbutus unedo L.)


Haja saúde !!!

Sobre as fotografias expostas.

Todas as fotografias expostas neste blog são de minha autoria, Ivo Rodrigues .

As fotografias podem ser utilizadas, desde que, seja mencionado o autor (Ivo Rodrigues), bem como o endereço do blog ( http://serra-da-adica.blogspot.com ).

2006-12-23

FELIZ NATAL e um ANO NOVO bio-positivo


Caros amigos ........

Não vale a pena andar sempre à procura das estrelas no céu, pois elas existem na terra ......

FELIZ NATAL e um ANO NOVO bio-positivo.


Haja saúde !!!

2006-12-21

A neve . . .

Saudações alentejanas !!!


Quero recordar nesta época natalícia, um fenómeno, que não tem sido frequente nesta zona do país, Baixo Alentejo.
No inicio deste ano, a 29/01/2006, fomos brindados com o maior nevão desde a década 50, pois é, não é do meu tempo, mas as pessoas mais velhas dizem que foi nessa data que caiu o maior .

Como se costuma dizer por estas bandas, “. . . desde que me conheço . . . “, foi o maior nevão que assisti, já tinha visto o cimo da Serra, zona do Talefe, coberto de neve, mas toda a serra foi a primeira vez !!!

Com as alterações climáticas, não sei se não vai começar a ser um fenómeno normal . . . . . . . . . . . acho que já vai sendo hora de se começar a pensar nisto a sério …….
Haja saúde !!!

2006-12-19

Ruscus aculeatus

Nome cientifico : Ruscus aculeatus L.
Nome comum : Gilbardeira
Nome regional : Gilbardeira
Familia :

Comentário : Planta medicinal. É utilizado todo o arbusto.Fotografia tirada em Fevereiro de 2006. Vem mesmo a propósito, é o azevinho do nosso Alentejo, ainda bem que só se dá lá em cima perto do Talefe, assim ninguém o leva para casa ……. :-) .

Aplicações principais : Infecções das vias urinárias, gota, reumatismo, icterícia, febre, hemorróidas e varizes.


Geral ( Novembro de 2006 )
Fruto ( Novembro de 2006 )

2006-12-14

Honra de programa televisivo !!!

Saudações alentejanas !!!

Foi com grande surpresa e agrado, que recebi a noticia, por amigos, através de mails e comentários no próprio blog.
Alguns amigos blogeiros Gaplogicall, Moinante, emplastro, e Sah'nak, viram o comentário sobre este blog, no programa “Biosfera”, que passa na RTP 2.

Aconteceu, no dia 06/12/2006 às 19:00 e no dia 07/12/2006 às 03:30, infelizmente a semana passada não vi esse programa ………. mas estou a tentar arranjar o comentário.

Queria agradecer ao programa, é sempre bom quando, como disse o amigo Moinante “ ... são estas ocupações extra da nossa vida , que nos fazem elevar a moral e reforçar o ego…, se não é de outra forma , que se mostre a natureza bonita do nosso Portugal assim, o meu muito obrigado !!!


Haja saúde !!!

2006-12-12

Vanessa Cardui

Nome cientifico : Vanessa Cardui (Linnaeus, 1758)
Nome comum : Bela Dama
Nome regional :
Familia :
NYMPHALIDAE

Comentário : Fotografia tirada em Março de 2006

Face inferior ( Maio de 2007 )
Macro ( Março de 2006 )

2006-12-06

A pedra . . .

Saudações alentejanas !!!

Esta pedra que está nas fotografias de baixo . . . . . . . . o que tem de especial ?

Eu conto, foi trazida lá mesmo do alto da Serra da Adiça, da zona do Talefe, quando a vi, achei que ficaria bem no meu aquário.
Os peixes gostam muito de “andar” pelas aberturas que ela tem .








Haja saúde !!!

2006-11-28

Olea europaea L.

Nome cientifico : Olea europaea L. Var europaea
Nome comum : Oliveira
Nome regional : Oliveira
Familia : OLEACEAE

Comentário : Planta medicinal. É utilizado toda a árvore.Fotografia tirada em Novembro de 2006

Aplicações principais : Febres renitentes, tensão arterial alta, colestrol, diabetes, gota, reumatismo, fígado, gripe, prisão de ventre, etc.

Perto ( Novembro de 2006 )
Fruto ( Novembrol de 2006 )

2006-11-24

Os meus livros . . . . .

Saudações alentejanas !!!

Como continuo sem net em casa, achei que seria interessante, para alguns, conhecerem alguns dos livros que me ajudam nesta minha . . . . . . . . . caminhada .



"A SERRA DE FICALHO – FLORA E VEGETAÇÃO "





Este livro pertence a uma amiga . . . . . . . . ainda não o consegui arranjar. Obrigado Teresa Merendeira !!!














"AS BORBOLETAS DE PORTUGAL"






















"ORQUÍDEAS"


















"CONHECER AS PLANTAS NOS SEUS HABITATS"






















"AS AVES DO ALENTEJO"


















Haja saúde !!!

2006-10-30

Ausência

Caros amigos e amigas ……

O meu blog não tem tido postagens, pois estou em mudança de casa e a desesperar pela ligação da net .

Até breve ……

2006-10-13

7 ) Mina del Niño

Há em toda a Serra da Adiça (designação pop.) muitas riquezas, especialmente na caverna. Já nos referimos a tesouros aqui escondidos nas lendas 1 e 2.
Também dizem que num barranco que desce da vertente dessa Serra se encontram amiudadamente barras de prata dos tesouros da moura. Isto tem fundamento, as placas de metal existentes (temos uma no Museu de Moura, oferecida pelo Sr. Manuel de Brito). Ignoro qual será o metal e a elas farei menção com mais desenvolvimento na parte referente à Idade dos Metais.
Há quem localize nas “Covas da Adiça” a célebre Mina del Niño.
Segundo as versões recolhidas, esta crença anda ligada á ideia de tesouros escondidos e também do filão de metal em bruto de localização muito incerto. O seu aparecimento constitui desde há séculos o sonho de quase todas as famílias do Sobral e por volta de 1914, informa a Snrª D. Josefa Navarro, acorreram à aldeia muitos engenheiros, tanto do lado de Espanha como de Portugal, na esperança de encontrarem a Mina del Niño.
O pai do snr. Manuel de Brito recebeu no século passado também instruções das empresas de que era accionista para indagar alguns vestígios de tão famigerada fonte de riqueza.
As lendas referentes a tal mina são muitas. Arquivo simplesmente duas, de acordo com as várias versões que ouvi aos Srs. Manuel de Brito, Francisco Ganso Correia Pinto e D. Josefa Navarro.
A primeira resume-se no seguinte:
“Uma espanhola tinha vários filhos, o mais novo dos quais orçava por 4 anos. Disfrutava essa espanhola um hortejozinho nas plainas de Palhais, em frente da Adiça e todos os sábados, à tarde, fazia da farinha que restava da amassadura uns bolos muito bons para dar aos filhos. O mais novo gostava tanto deles que até, apesar de crua, comia as raspas da massa pegada ao alguidar.
Aproximava-se a noite de S. João e a moura encantada das Covas da Adiça foi sempre muito amiga de roubar limpeira os Santos Óleos aos cristãos desprevenidos. Ora a mãe do rapazinho teve de ir certo dia a Fregenal de la Sierra e deixou a criança entregue aos irmãos mais velhos. Estes desorientaram-se com os ninhos de perdiz e de rola e cada qual abalou por seu outeiro à procura de folguedos.
Foi neste momento que a moura desceu sorrateira do seu esconderijo e roubou à criança os Santos Óleos. Mas é fado da princesa ter amores com todos os cristãos a quem tira os símbolos do batismo.
Como a vitima era de pouca idade e não podia correspnder ao facto da moura, esta para não fugir ao destino teve de canalizar a tendência numa espécie de amos maternal. Levou o rapaz para a caverna com o mesmo cuidado como se fosse seu filho.
Quando a mãe e os irmãos regressaram ao hortejo deram por falta del niño. Percorreram as redondezas em vão e o povo da aldeia julgou-o morto por alguns dos lobos ou javalis da Serra (abundantes nesse tempo como atestam as Memórias Paroquiais). A mãe, porém, teve sempre a esperança dele aparecer um dia, pois desconfiava tratar-se duma proeza da moura. Todos mofavam dela e a espanhola quando amassava nos sábados à tarde os tais bolos muito doces dizia entre choro que com a ajuda daqueles bolos de que tanto gostava o havia de encontra.
Assim passaram anos até dezassete. Nesta altura todos os filhos eram fortes rapagões, casados e casadoiros, e em vez dos ninhos preferiam amiudadas batidas aos lobos desde a Adiça às mais recondidas brelhas da Serra Morena. Foi numa destas caçadas, junto à caverna, que se esqueceram um dia do farnel. Em casa comunicaram à mãe a perca e logo a espanhola a interpretou como um roubo praticado pelo irmão mais novo, que percebeu o cheiro dos bolos na moradia da moura. De novo troçaram dela mas, pelo sim pelo não, fizeram à pressa mais bolos e dispuseram-se detrás das estevas e espreitaram: viram umas mãos emergir do antro e agarrar a um zambujeiro e rapidamente um homem novo cheio de cabelo como um bicho saltou para fora. Todos correram e agarraram-no. Não sabia falar, mas parecia olhar com um carinho para a mulher que debulhada em lágrimas lhe chamava filho.
Levaram-no para o hortejo onde houve festa de arromba. Toda a aldeia acorreu e até às povoações fronteiras espanholas chegou a noticia do aparecimento del Niño. Um dia o pai do rapaz, após feliz negócio na feira de Setembro de Moura, chegou à hortazinha de Palhais com a sacola cheia de dinheiro. Despejou as moedas sobre a mesa: El Niño assim que viu o ouro pôs-se rapidamente de pé e num gesticular desordenado dava a entender que havia muito daquele metal nas covas onde fizera forçada moradia.A nova correu, mas ninguém se atrevia a ir lá por causa da moura, que ficara enraivecida; além disto, a caverna tinha muitos compartimentos, galerias, buracos e só por acaso é que se podia dar com o tesouro. O sitio certo deste, só El Niño o sabia e também só ele poderia dominar a princesa mais triste e encantada do que nuncae agora até com desejos de se vingar. A espanhola para que o filho não servisse de isco em favor do ambicioso, retirou-se com a família para Aroche e o segredo da mina morreu para sempre. O povo não esqueceu o facto e gerações sobre gerações têm procurado insistentemente mas em vão, o sitio em que se guarda a sempre célebre Mina del Niño.

(D. Josefa de Navarro)

Retirado da “Monografia arqueológica do concelho de Moura” de José Fragoso de Lima

2006-10-11

6 ) Refúgio de criminosos e foragidos políticos

No tempo dos miguelistas muitos criminosos escaparam escondidos nas Covas da Adiça (D. Tomásia Campaniço).

General Prim
Quando Prim e o seu estado maior fugiram de Espanha, esconderam-se naquelas cavernas (F. d´assis Orta 1903:139-140)

Retirado da “Monografia arqueológica do concelho de Moura” de José Fragoso de Lima

2006-10-08

5 ) Moradia de Monges

“Há também quem diga e é esta a versão mais seguida, que ali existiram em tempos remotos, um pequeno número de anachoretas, os quais escolheram aquelle ermo, para se retirarem do mundo, e se entregarem à meditação ...” (F. d´Assis Orta 1903:139-140).
A ) Já em 1758, o P. António Machado Borges Limpo se referiu, como vimos na lenda 3, a um monge que habitava na caverna.
B ) O mesmo manuscrito anuncia ainda “... para a qual se entra por umas escadas, que ali fizeram os monges, que habitarão haverá quinze ou vinte anos ...”
C ) ainda está em voga no Sobral a crença de terem vivido monges na caverna e diz-se que o senhor Manuel de Brito, de facto possue uma porta, que lhe ofertaram levada da nascente das Covas da Adiça, para uma mangedoura, nos fins do século passado.
Chamam-lhe a Porta dos Monges.

Retirado da “Monografia arqueológica do concelho de Moura” de José Fragoso de Lima

2006-10-05

4 ) Refúgio de três mouros

Escreveu F. d´ Assis Orta (1903: 139-140) “... Houve três reis mouros que governaram em pequenos estados de Península. Depois vendo-se destronados por seus vassalos, fugiram para estas paragens e construiram um palácio subterrâneo para nelle se abrigarem.
Ainda hoje os cicerones indicam a divisão das salas e mostram as camas, que são longas pedras, por onde água parece não ter podido penetrar.

Retirado da “Monografia arqueológica do concelho de Moura” de José Fragoso de Lima

2006-09-28

3 ) Gigantes ou negros encantados

Informa a Memória paroquial: ”... dentro das cavidades há um rio guardado de huns negros; ou gigantes encantados, aonde os que quizerem lograr a preciosidade destes thesouros hande experimentar certas aventuras; confirmando isto com a tradição de seus antepassados, e das notticias que davam dum monge, que habitava nellas, fazendo vida solitária, de que todas as madrugadas ouvia vozes, que lhe mandava acender fogo, e cuidar da sua obrigação, de que cheio de hum terror . . . . . . . desamparou a cova, e veio fallecer dentro de pouco tempo ...”

Retirado da “Monografia arqueológica do concelho de Moura” de José Fragoso de Lima

2006-09-22

2 ) Cobras encantadas




a) “... havia pessoas, que tinham visto recolher para aquellas cavernas huma medonha cobra, e que todo o que a ofendia tinha exprimentado desastrosos sucessos...”(Memória Paroquial).
b) Informa a Sra. D. Tomásia Maria Campaniço de Almeida: toda agente nos seus tempos de mocidade, dizia no Sobral, que esta cobra era a moura encantada da Adiça. Um seu irmão, recentemente falecido em Ficalho, andando um dia à caça pela serra viu-a: era uma serpente muito grossa e comprida, coberta de cabelos e com feições de mulher. Fitara-o constantemente e tinha uns olhos tão lindos, que apesar do pavor jamais esqueceu o seu brilho e vivacidade.
c) Há quem diga ter esta cobra morrido vitima de um incêndio na Serra da Abelheira. Foi um espectáculo terrível: dava silvos tão fortes que se ouviam desde Moura a Aroche (Espanha). Impossibilitada de se salvar, enrolou-se em dois zambujeiros e o óleo do seu corpo correu copiosamente pela vertente da Serra, onde não mais nasceram ervas (D. Tomásia Campaniço e várias pessoas do Sobral).

Retirado da “Monografia arqueológica do concelho de Moura” de José Fragoso de Lima

2006-09-15

1 ) Mouras Encantadas



Os sobralenses e freguesias vizinhas dizem que, a Caverna é habitada por mouras encantadas com tesouros, primeira categoria de mouras encantadas, segundo a classificação do Dr. Leite de Vasconcelos (1882:280).
Sobre esta crença apurei duas variantes:

A) Informa a “Memória Paroquial” a respeito desta gruta “...presumo muita parte da vulgaridade serem os palácios de huma Moura encantada e chamada Adiça, e que, concerva nelles grandes riquezas para quem a desencantar ...”

B) A Sra. D. Tomásia Maria Campaniço de Almeida , natural do Sobral, contou-me que ouvia dizer ao avô, velho guerreiro de D. Miguel:”Na noite de S. João, às 11 horas, a moura encantada das covas da Adiça, leva para a porta da caverna uma mesa, sobre a qual põe um estojo de ouro para bordar”.

Retirado da “Monografia arqueológica do concelho de Moura" de José Fragoso de Lima

2006-09-07

Psammodromus algirus

Nome cientifico : Psammodromus algirus
Nome comum : Lagartixa do mato
Nome regional : Lagartixa
Familia :

Comentário : Fotografia tirada em Dezembro de 1998

Geral ( Abril de 2006 )
Macro (Dezembro de 1998)

2006-09-04

Merops apiaster

Nome cientifico : Merops apiaster
Nome comum : Abelharuco
Nome regional : Belharuco
Familia :

Comentário : Fotografia tirada em Julho de 2006

Geral ( Julho de 2006 )
Geral 1 ( Julho de 2006 )

2006-08-31

As lendas das Serra da Adiça

Não está muito relacionado com o âmbito principal deste blog, mas penso que será igualmente interessante, irmos ao encontro das lendas sobre esta imponente Serra, de destacar que esta ideia me foi proposta pelo bloger “Osvaldo” numa postagem que fez no seu blog “ A Patada “.

Antes de começar com uma das 7 lendas, quero deixar aqui alguns extractos de descrições da Serra da Adiça e das Covas da Adiça, referidas na “Memória Paroquial” escrito em 1885.



Serra da Adiça:
“ …A famigerada serra tão célebre e digna de admiração pela intricada vastidão das suas árvores, pela horrorosa solidão das suas brenhas, pela sua demasiada grandesa, pelas vistosas eminências de que se coroa, pela dilatada cordilheira de montes de que se adorna, sendo em toda a sua extenção Serra Morena, ...”

“…A mayor parte das ágoas da serra se somem na mesma serra, porque segundo se entende, toda está minada e a boccas de covas por toda a serra , que são tão fundas que athe qui não há notticia que nimguém averiguasse a intimidade destas cavernas. “

“ … Tem em si veados, lobos, javalis, raposas gatos cravos, genetas, techugos, linhovardos, coelhos e perdizes. “




Covas da Adiça:
“… tão grande, que nella se pode alojar huma boa companhia de soldados de pé, tendo de altura mais de dous piques. Adornão-lhe as paredes várias pingas de ágoa, que suadas do rochedo e convertidas em branca pedra parecem viveiros de mármore…”


“… Tem no meio esta cova huma pedra muito levantada, ………. huns chamão estrado, outros palco a donde a gente da serra e ainda da povoação fazem as suas danças pastoriz e dizem que ……..podem baylar athe doze pessoas …”










Em 1942, houve uma visita a esta caverna, em que, o Sr Dr. José Fragoso de Lima, refere “…Hoje as estalactites estão na sua maior parte partidas; as pessoas, que anualmente visitam a gruta, costumam levar bocados como recordação.” e “… o Sr. Dr.António Barros Machado (professor da Universidade do Porto) encontra nas galerias exemplares raríssimos de aranhas e doutros animais característicos de uma outra fauna, vegetação e clima no concelho de Moura.”


Outras fotografias da caverna :





2006-08-29

Lasiommata megera

Nome cientifico : Lasiommata megera (Linnaeus, 1767)
Nome comum :
Nome regional :
Familia :
NYMPHALIDAE subfamília SATYRINAE

Comentário : Fotografia tirada em Julho de 2006. Não é ameaçada no nosso país.

Face superior ( Julho de 2006 )
Macro (Dezembro de 2006)

2006-08-24

Papaver rhoeas

Nome cientifico : Papaver rhoeas L.
Nome comum : Papoila
Nome regional : Papoila
Familia : PAPAVERACEAE

Comentário : Planta medicinal. A parte utilizada é as pétalas das flores.Fotografia tirada em Abril de 2005 .

Aplicações principais : Tosse, excitação nervosa, asma, bronquite e insónias


Campo ( Abril de 2006 )
Macro ( Abril de 2006 )
Flor ( Abril de 2005 )

2006-08-23

Anagallis arvensis

Nome cientifico : Anagallis arvensis L.
Nome comum :
Nome regional :
Familia :
PRIMULACEAE

Comentário : Fotografia tirada em Fevereiro de 2005

Várias ( Fevereiro de 2006 )
Planta ( Fevereiro de 2005 )

2006-08-22

Alectoris rufa

Nome cientifico : Alectoris rufa
Nome comum : Perdiz-vermelha
Nome regional : Perdiz
Familia :

Comentário : Fotografia tirada em Maio de 2005

Geral ( Maio de 2005)
Geral 1 ( Abril de 2006 )

2006-08-17

Raphanus raphanistrum

Nome cientifico : Raphanus raphanistrum L. subsp. microcarpus (Lange) Coutinho
Nome comum :
Nome regional : Sargaço
Familia : CRUCIFERAE

Comentário : Fotografia tirada em Março de 2005

Macro ( Março de 2005 )
Geral ( Março de 2005 )
Geral 1( Março de 2005 )

2006-08-12

Astragalus lusitanicus

Nome cientifico : Astragalus lusitanicus Lam. Subsp. lusitanicus
Nome comum : Alfavaca
Nome regional : Alfavaca
Familia : LEGUMINOSAE

Comentário : Fotografia tirada em Fevereiro de 2006

Geral ( Fevereiro de 2006 )
Fruto ( Março de 2006 )
Fruto 1 (Março de 2006 )
Macro ( Fevereiro de 2006 )

2006-08-10

Tuberaria guttata

Nome cientifico : Tuberaria guttata (L.) Fourr.
Nome comum :
Nome regional :
Familia :
CISTACEAE

Comentário : Fotografia tirada em Março de 2004
Geral ( Março de 2004 )
Macro ( Março de 2006 )

2006-08-03

Orchis italica Poir.

Nome cientifico : Orchis italica Poiret
Nome comum :
Nome regional :
Familia :
ORCHIDACEAE

Comentário : Fotografia tirada em Abril de 2006. É uma orquidea, se virem a fotografia da macro, verificam que cada flor do cacho parece um homem ...... cabeça, tronco, membros superiores, membros inferiores e ......... o resto!!!

Geral ( Abril de 2006 )
Geral 1 ( Abril de 2004 )
Geral 2 ( Abril de 2004 )
Macro 1 ( Abril de 2006 )

2006-07-21

Cistus ladanifer

Nome cientifico : Cistus ladanifer L.
Nome comum : Esteva
Nome regional :
Familia :
CISTACEAE

Comentário : Planta medicinal. É utilizado toda a planta. Fotografia tirada em Abril de 2005

Aplicações principais : Doenças de estômago e externamente emprega-se em emplastros contra dores e queda de cabelo.

Geral ( Abril de 2005 )
Flôr ( Abril de 2005 )
Flôr contra luz ( Maio de 2006 )
Macro ( Maio de 2006 )
Macro ( Abril de 2006 )

2006-07-20

Zerynthia rumina

Nome cientifico : Zerynthia rumina (Linnaeus, 1758)
Nome comum : Borboleta Carnaval
Nome regional :
Familia :
PAPILIONIDAE

Comentário : Fotografia tirada em Março de 2005
É frequente mas dispersa em Portugal.

Face superior ( Março de 2005 )
Face inferior ( Março de 2006 )

2006-07-18

Dipcadi serotinum

Nome cientifico : Dipcadi serotinum (L.) Medicus
Nome comum :
Nome regional :
Familia :
LILIACEAE

Comentário : Fotografia tirada em Abril de 2006

Outra geral ( Abril de 2006 )
Macro ( Abril de 2006 )